Em Israel, uma cadela se recupera de um linfoma com quimiterapia. Outros animais recebem tratamentos de última geração no país
Novos procedimentos desenvolvidos em Israel oferecem tecnologia de ponta no tratamento de várias espécies de animais. A cadela Belle, de oito anos, por exemplo, recupera-se no Hospital Escola da Faculdade Koret de Veterinária, da Universidade Hebraica de Jerusalém, após um tratamento de quimioterapia para combater um linfoma.
De acordo com o reitor da faculdade, Gadi Glaser, os avanços registrados no centro Koret não apenas beneficiam animais de Israel e de outros países, como vêm permitindo o desenvolvimento de técnicas aplicáveis aos seres humanos.Um dos feitos mais recentes da equipe do hospital foi tratar o leão Sampson, 'morador' do zoológico de Tel Aviv, que, por semanas, não conseguia se levantar.
Uma equipe multidisciplinar identificou uma doença rara, de difícil diagnóstico e causada por deficiência de vitamina A, que pressionava o cérebro do animal. Depois de uma cirurgia de seis horas, os euroveterinários do hospital recuperaram a saúde de Sampson.
Outro procedimento que vem sendo cada vez mais aplicado no Hospital Escola é a inseminação artificial de cães e, também, de cavalos. "Recebemos animais até dos países árabes", diz o Dr. Amir Steinman, diretor do Centro de Criação de Cavalos da Escola Koret. "Já colaboramos várias vezes com pesquisadores árabes, mas gostaríamos de ampliar o intercâmbio", conclui.
Pesquisadores da Escola Koret e de instituições da vizinha Jordânia vêm trabalhando juntos, por exemplo, no combate a diversas doenças mortais para os camelos, essenciais para a economia e o transporte nos desertos do Oriente Médio."Outro trabalho muito interessante que estamos desenvolvendo é uma cápsula que permite a melhor absorção de remédios", diz o diretor-assistente do hospital, Eran Lavy.
Essa cápsula pode beneficiar desde cães e cangurus até seres humanos, porque permite uma absorção mais eficiente de remédios de dosagem permanente. "Vejo, por exemplo, uma possível aplicação em pacientes humanos com a doença de Parkinson", conclui Lavy.
G1
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