Condomínios criam soluções para melhorar relação entre moradores e animais de estimação em apartamentos
A convivência entre pessoas e animais deixou de ser motivo de discórdia entre os moradores do condomínio Les Gennuines, no Alto da Lapa, zona oeste, desde que o síndico do prédio, o advogado Adelino Rossane, teve a idéia de criar uma área específica para que os moradores donos de animais de estimação pudessem soltá-los para brincar ou fazer suas necessidades.
Trata-se de um espaço de aproximadamente 60 metros quadrados localizado no segundo subsolo do edifício. “Só tivemos o trabalho de plantar grama no local”, conta Rossane. A idéia de montar o espaço veio do próprio síndico, que possui em seu apartamento dois cães da raça schnauzer.
“Foi uma solução simples, barata e que agregou muita comodidade tanto para quem tem animal de estimação e não precisa mais sair com ele do condomínio se expondo aos riscos da rua, quanto para quem não tem e não precisa dividir as áreas comuns com os bichos”, explica o síndico.
Para Rossane, a criação de áreas destinadas aos cuidados voltados aos animais dos condôminos deveria partir das construtoras. “De fato, um empreendimento com um espaço desses torna-se mais atrativo para o consumidor que tem um cão, ou um gato”, opina.
Uma solução parecida foi implantada no condomínio Vila Amalfi, no Morumbi, zona sul. Lá, foi criado um espaço batizado de “dog walk”, apelidado posteriormente pelos moradores de “chachorródromo”. Lá, os cães podem ficar sem a guia. A iniciativa partiu da própria construtora, a Brascan, e foi bem aceita pelos moradores.
“Criar um cachorro no apartamento é difícil porque o animal precisa de liberdade, de um espaço grande para se movimentar livremente”, comenta o morador Rubens Amato Jr., dono de um cão da raça Scotch Terrier, chamado Dake, que, segundo Amato, tem um temperamento agitado. “Depois da criação desse espaço ele melhorou muito.”
Amerisse Gomes, também moradora do Vila Amalfi, achou a solução “maravilhosa”. Dona de Pitucho e Puppy, dois cães da raça Maltês, Amerisse freqüenta o local pelo menos três vezes por dia. “A criação desse espaço foi uma ótima idéia. Mas acho que os condomínios poderiam criar espaços com uma infra-estrutura mais próxima de um pet shop, com serviços como banho e tosa”, frisa Amerisse.
Toda quinta-feira, ela leva seus “bebês”, para tomar banho fora, mas eles não gostam. “Afinal, tirar o seu animal de casa e levá-lo para um lugar estranho, onde ele terá contato com pessoas estranhas, é ruim para eles”.
Fonte: Estadão
sexta-feira, 7 de março de 2008
Bichos mais soltos e felizes em casa
Postado por
J.Lage
às
13:29
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