segunda-feira, 21 de abril de 2008

Donos levam seus cães para o trabalho

O que fazer quando, ao sair de casa, o cãozinho de estimação começa aquela aguda e ininterrupta sessão de latidos, prenunciando a solidão que o acompanhará pelo resto do dia? Muitos campineiros já encontraram a resposta: levá-lo junto ao trabalho. A tática, garantem os donos, não só alivia a angústia dos fiéis companheiros como acaba por dar charme ao ambiente.

Há oito meses, a cadela Anita, da raça whippet, acompanha a empresária Renata Barreiro à sua imobiliária no Cambuí. E se engana quem acha que a tranqüila Anita iria se queixar diante da carga excessiva do expediente. Em pouco tempo de casa, tornou-se a recepcionista oficial dos clientes que chegam ao estabelecimento.

"Ela virou atração no escritório. Todos já se acostumaram com a sua presença e acabam a mimando mais ainda", conta Renata. A justificativa da dona para ter a cadela por perto durante o dia todo é uma só: saudade mútua. "Desde que nasceu ela só dorme na minha cama. A Anita não desgruda um minuto de mim e quando ficamos longe uma da outra o dia fica angustiante", conta.

POR ACASO
A cadela Faísca entrou na vida da comerciante Isaura Specian há seis meses, quase por acaso. "Um amigo meu que me pediu para deixá-la na loja enquanto trabalhava. Só que ela se habituou tanto ao ambiente que não queria mais ir embora", lembra. Mas Faísca não está sozinha na missão de ser a porta-voz da loja de decoração Alfazema, na Rua Maria Monteiro: ela ganhou a companheira Bone, também da raça whippet. "As duas são tão requisitadas que tem cliente que até pede para dar uma voltinha com elas antes de comprar alguma coisa", conta Isaura.

Cosmo On Line

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