sábado, 3 de maio de 2008

Dicas para medicar seu bicho

Esqueça... não adianta correr atrás do bicho para dar remédio. Ele saca logo e ninguém segura o danado. E, pior, pode traumatizar o coitado. Veja as dicas para medicar seu animal

Se o bichinho ficar doente, pronto! Começou o drama... Em casa ou no veterinário, o cão ou gato já percebe logo que algo está errado. E se põe a correr, claro.

Dar medicamentos e vacinas podem provocar a fúria dos animais. "O medo pode desencadear estresse agudo e crônico e comprometer o crescimento e a saúde do animal", afirma a veterinária Renata de Menezes Corigliano, do Pet Life Centro de Bem-estar Animal.

A boa notícia é que já existem técnicas e produtos que podem amenizar o sofrimento do mascote da família.Há menos de duas décadas, as opções de produtos especificamente voltados para pets eram escassas. Mas hoje, o mercado de animais de companhia é um dos que mais cresce no mundo e o avanço do desenvolvimento de medicamentos veterinários pela indústria farmacêutica é maior a cada ano.

É forte também a tendência com relação aos produtos que, na sua aplicação, proporcionam mais conforto e bem-estar ao animal.Segundo Renata, cães são mais fáceis de medicar do que gatos, mesmo os mais ferozes. "Cada veterinário adota uma técnica para amenizar o trauma de medicar cães e gatos. Procuro sempre associar o ato de dar uma medicação a algo que dê prazer ao animal. Na maioria das vezes funciona muito bem."

A veterinária também explica que no caso de o proprietário ter que administrar o medicamento em casa, recomenda-se "camuflar" o comprimido em algum alimento ou petisco. "Sugiro dar primeiro um pedaço sem nada, seguido do pedaço com o comprimido e de um terceiro sem nada. Mesmo assim, às vezes o animal recusa e o dono tem que trazê-lo à clínica para tomar a medicação".

Acredite se quiser: Alguns cães escondem o comprimido na boca e cospem quando o dono não está vendo. "Temos um animal em tratamento na clínica que a dona oferece a cada dia uma comida diferente. Primeiro, ele experimenta o petisco com a ponta dos dentes para depois decidir se vai comer", diz Renata.Um dos fatores que contribui na medicação dos cães e gatos são produtos mais palatáveis e de fácil aplicação disponíveis hoje no mercado. Um exemplo é a forma injetável da vacina contra gripe canina. "É impossível enganar ou distrair o cão para aplicar a vacina intranasal. Além do menor desperdício, a forma injetável é fácil de aplicar e causa menos estresse ao animal", salienta a veterinária.

O laboratório Pfizer tem uma linha de produtos para a saúde de cães e gatos, que levam em consideração o conforto dos animais e a facilidade de manejo. Entre eles: vacina contra gripe canina, vacina para cães, que protege o animal contra 8 doenças, antiinflamatório para controlar a dor aguda, com apresentação em forma de comprimido mastigável, antibióticos e antiparasitário.

Remédio de gente, pode?Os gatos em geral são bastante complicados para medicar ou vacinar. As medicações por via oral provocam salivação intensa, pois os felinos são mais sensíveis aos sabores. Mas já existem no mercado antibióticos e suplementos vitamínicos mais saborosos. "Com relação às medicações injetáveis, a contenção do gato é mais trabalhosa que a do cão e eles têm maior propensão a formar abscessos após injeções e vacinas", revela Renata.

Outro alerta importante é sobre os riscos à saúde do cão e do gato ao se administrar medicamento para seres humanos em vez de produtos veterinários. Um exemplo do perigo é o uso do analgésico paracetamol em felinos. Os gatos são sensíveis a esse princípio ativo e pode haver uma reação extremamente tóxica, podendo inclusive ser letal.Segundo explica a professora titular do Departamento de patologia da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo, Silvana Lima Górniak, podem ocorrer duas circunstâncias indesejáveis ao utilizar medicamentos de humanos em animais: a dose não atingir a eficácia necessária (subdosagem); ou então, a superdosagem, isto é, administrar no animal o medicamento em concentrações muito maiores que aquelas que seriam adequadas e seguras. Em ambos os casos, as conseqüências são desastrosas.

Fonte: Pfizer

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