Quando chegam as férias e o verão também aparecem as dúvidas de como cuidar de seu bichinho de estimação. Nessa época os donos de animais não escondem a apreensão sobre o que fazer com eles. No caso dos que levam o cão ou o gato junto para a praia, como cuidá-los? E se não levá-los, o quê fazer? Hotéis para animais ainda são a melhor opção?
“Nesta situação, sim”, diz o médico-veterinário e professor do curso de Medicina Veterinária da Ulbra, João Sérgio de Azevedo. Ele lembra que a opção por hoteizinhos é acertada quando o estabelecimento oferece boas condições de higiene para o animal. “É importante conferir, antes de hospedar o animal, a limpeza, o espaço para circulação e, principalmente, se ele ficará em contato por muito tempo com outros bichos, o que pode facilitar a contaminação por doenças”, explica.
Outra dica fundamental é deixar com o animalzinho algo que o faça lembrar de sua casa – uma almofada, um brinquedo seu, etc. Isso, segundo Azevedo, evita que ele fique deprimido. O veterinário lembra que gatos são mais suscetíveis a doenças nesses estabelecimentos, pois com a mudança de ambiente podem não se alimentar. A falta da família, a distância e o local estranho baixam a imunidade do animal. “Portanto, fique atento ao comportamento dele ao retornar da viagem”, aconselha.
Quem opta por levar seu animal de estimação também deve observar alguns detalhes, segundo o especialista. Antes de pegar a estrada acomode-o em uma caixa de transporte; se a viagem for curta, use cintos de segurança especiais. Nunca deixe ele solto no carro, o que aumenta o risco de acidentes graves. Animais mais agitados ou que enjoam necessitam de medicamentos. Nesse caso, consulte um veterinário. Para uma viagem tranqüila e saudável leve água para seu animal e faça várias paradas para que ele possa se movimentar e fazer suas necessidades.
•• Na praia: não leve seu cão para a beira da praia. Tanto a areia quanto a água do mar são inimigos declarados dos animais e podem provocar sérias doenças de pele, ouvidos e olhos, além de colocar em risco a saúde das pessoas. Nesta época do ano é mais comum a proliferação de zoonoses, doenças transmitidas pelos animais.
•• Na piscina: o cloro é outro inimigo de seu melhor amigo. Irrita os olhos e pode afetar o aparelho digestivo do animal.
•• Foguetes: gatos não se incomodam tanto com foguetes quanto os cães, que sentem mais medo porque sua audição é mais aguçada. Nesse caso, mantenha-o em um ambiente mais protegido do som externo. Os calmantes são utilizados em último caso.
•• Alimentação: ração sempre e de boa qualidade. Sobras de comida, doces e outra alimentação humana fazem mal ao seu cão ou gato. Assim como em humanos, o excesso de gordura é prejudicial à saúde dos animais.
•• Sol: não deixe seu animal exposto ao sol por muito tempo. Os raios solares provocam queimaduras na pele do bichinho. Animais claros sofrem mais.
Essas e outras dicas são úteis para garantir uma vida saudável para seu cão ou gato e sua família. Portanto, antes de comprar ou adotar um animal, consulte um veterinário e tire dúvidas sobre como cuidá-lo; afinal, ele será seu companheiro pelos próximos anos.
Fonte: Gazeta do Sul
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