sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Como se proteger do ataque de um cão de estimação

No Brasil, 150 mil pessoas são mordidas pelos animais de estimação todos os anos. Em mais de 70% dos casos, as mordidas dos cães atingem o rosto.

"As piores conseqüências ocorrem quando a vítima é criança, o que representa 60% das ocorrências. Assim como as ensinamos a tomar precauções quando andam de patins ou bicicleta, devemos preveni-las sobre os riscos de se aproximarem muito dos animais, mesmo os de estimação", afirma o cirurgião plástico Robert Jan Bloch.

Bloch diz que nariz, boca e bochecha são os principais alvos dos cachorros quando atacam. "Quando um cão morde uma pessoa no rosto, principalmente uma criança, como a pele é mais fina e vascularizada, acaba provocando sérias deformidades."

O cirurgião plástico alerta que, assim que sofre a mordida, a pessoa precisa ser protegida contra infecções, como o tétano. "Além disso, o tecido dilacerado deverá ser retirado e reconstruído via cirurgia. As cicatrizes são inevitáveis e podem ser necessárias novas intervenções até ficarem quase imperceptíveis."

Em caso de ataque inevitável, Robert Jan Bloch lembra que a pessoa não deve sair correndo, mas enrolar-se como uma bola, em posição fetal, e permanecer assim, com o rosto protegido, até que alguém venha em seu socorro.

Por isso, o especialista dá cinco dicas para evitar acidentes com animais de estimação:

  • - Evite aproximar seu rosto ao focinho de qualquer cachorro
  • - Não se aproxime de um cão estranho nem ignore avisos de que um cão é bravo e representa perigo.
  • - Nunca leve seu cachorro para passear sem coleira – e, se for de grande porte, coloque a focinheira no animal antes mesmo de sair de casa.
  • - Nunca perturbe um cão que está dormindo, comendo ou brincando com seus pertences.
  • - Certifique-se de que seu cão está com todas as vacinas em dia.

Fonte: Agência BR

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