Higiene e banho dos gatos

Os gatos são animais limpos, e gostam de limpeza. Veja como manter seu animal e o ambiente dele bem higienizados

As dicas da veterinária Elizabeth Estevão são para manter seu gato limpo e saudável. E também o ambiente que ele vive

Ambiente: Evite o uso de produtos de limpeza tóxicos ou com cheiro forte. Lembre-se que, além de sensível, o nariz do bichano está muito mais próximo do chão que o dos humanos que vivem na casa.

Inseticidas são um grande risco. Se o gato caçar um inseto envenenado, pode ser intoxicado. Providencie um arranhador, mesmo que seja um pedaço de madeira ou cone de papelão duro, para afiar as unhas. Com isso, evita que o gato estrague os móveis.

Instale telas nas janelas, principalmente em apartamentos, para evitar fugas e acidentes.

Banheiros: recipientes plásticos com areia higiênica devem ser mantidos sempre no mesmo local e limpos diariamente.

Banho: os felinos fazem sua própria higiene lambendo-se. Caso prefira dar banho, utilize xampu apropriado infantil, pois são neutros e não irritam a pele. Evitar dias e horários frios ou úmidos - o corpo leva duas a quatro horas para recuperar a temperatura normal após o banho.

Instruções para o banho:

- Para dar banho, use água morna, em ambiente fechado e protegido de correntes de ar e rotas de fuga.

- Não deixe a espuma entrar nos olhos, para evitar inflamações, ou na boca, pois pode até intoxicar o animal.

- Proteja as orelhas e seque-as bem após o banho.

- Enxágüe muito bem. A espuma retida nos pêlos provoca coceira, irritação e lesões na pele.

- Seque o bichano com uma toalha macia. Caso ele permita, use um secador de cabelos em temperatura média.

- Escovação: gatos de pelos longos devem ser escovados duas vezes por semana. Utilize escova própria que pode ser encontrada em lojas de produtos veterinários.

- Dentes: é recomendável acostumá-lo desde filhote a permitir a escovação. Utillize escovas e cremes específicos. Não utilize os feitos para uso humano.

- Periodicamente leve-o para avaliação do veterinário: pode ser necessária a remoção cirúrgica do tártaro.

Fonte:
Dra. Elizabeth Estevão, veterinária e professora da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo (FACIS)